Nyx

Desde o início do semestre (e minha volta as festas), nós vinhamos enrolando para ir na Nyx. Não era por falta de vontade, muito pelo contrário, era por falta de oportunidade mesmo. Sempre na Doha tínhamos ou conseguíamos cortesia(s), então lá praticamente era nossa festa preferencial.
No entanto, essa sexta foi diferente. Já cedo recebi uma mensagem simples e precisa da Dessa: Vamos na Nyx? A resposta, claro, foi na hora: Certo que sim! E assim começou uma das sextas mais divertidas até hoje...
Lá pelas tantas do dia, depois de ter ido no médico e passado na Marisa para uma tortura básica, a Dessa falou que íamos lá pela meia-noite. Pensei beleza, lá pela meia-noite e vinte ela passa em casa. Vou começar a me arrumar umas onze... tenho que pensar na roupa, no sapato e... e... e... E era meia-noite e quinze, eu ainda terminando de me maquiar (faltava só o rímel básico), quando ouvi a buzina. Corri para o pc, mandei a mensagem para a Mel (tamo saindo) desliguei o pc e fui abrir a porta para gritar (aja voz) que já ia quando... nenhum carro... ¬¬
Ok, voltei a me arrumar calmamente. Estava pronta e esperando... esperando... esperando... Já tava quase dormindo (lembrando que na sexta eu levanto as 6 da manhã) quando escuto o carro e a buzina. Daí lá vamos nós para a festa!!
Dessa vez quem foi dirigindo foi o Matheus, primo da Dessa. Vamos conversando e ouvindo música e o de sempre. Pegamos a Mel e, na hora de estacionar o carro, já começam as piadas da noite. O Matheus atropela (mais prensa sem machucar) o guardador de carro. Nada grave, foi mais um esbarrãozão. Mas normal, a culpa é do insufilme que ta muito escuro, né?!
Entramos e eu, pronta para ficar na cerva e água, vejo que tanto o Matheus quanto a Dessa compram vodka e energético. Fudeu! Vamos nos embebedar... de novo... Bem, o esquema de "bebida" é bem solidário... eu bebo, tu bebes, ela bebe, nós bebemos... e assim a noite foi indo, com algumas vodkas, algumas cervas, muuuuuuuuuuita água para aguentar...
O show foi de... alguma coisa... o outro show foi... alguma outra coisa... e no fim, mais no fim, teve o famoso pagode. O pagode foi bom, por incrível que pareça. O Matheus dança e sair com homem que dança é a melhor coisa do mundo! A gente não precisa simplesmente ficar lá, mexendo de um lado para o outro olhando para todos os lados na esperança de um corajoso nos tirar para dançar (sendo que este terá segundas intenções). Quando nosso companheiro de baladas dança, a gente dança a noite toda!!!
Gente, eu juro. Depois de tanto tempo eu ainda não entendo: por que os homens insistem em não tirar mulheres para dançar? O que custa? Raramente eles recebem um não para isso... geralmente a gente dança, fala o nome, conversa um pouco, recebe a moralzinha... depois da o fora... isso se der. Se o cara souber dançar, ir levando... às vezes até leva na dança mesmo... mas não, não, prefere esperar... ou estar bêbado o suficiente para pegar qualquer coisa ou a mulher estar bêbada o suficiente para te pegar, né?! Isso é tão deprimente... ¬¬
Voltando a festa... Lógico que fatos engraçados aconteceram... o Matheus quebrou umas 3 garrafas... a gente meio que deu total na cara para um guri que a Mel estava afim dele... eu tropecei umas 20 vezes e quase caí umas 5... eu provavelmente já estava falando enrolado... essas coisas normais de festa...
No entanto, o melhor foi o depois. Saindo da festa (já 5 horas da manhã), passamos numa lanchonete (aqui lancheria) e compramos sanduíches. Cachorrões, na real. Na hora de parar, no entanto, nosso super motorista faz outra cagada: dando ré bate o carro! Nada grave nem mesmo arranhou (direito) o outro carro. Mas mais um motivo para ir rindo.
De qualquer forma, viemos para o cassino (bairro onde eu moro). Pela barra (ao longo do porto). O dia já tava claro. Tava liiindo. Vindo pela barra nós voltamos pela praia. No meio do caminho, conversando, o Matheus para o carro e diz: Agora tu dirige! E lá vai eu, sem graça (e bêbada, mas isso é apenas um detalhe) dirigir o carro alheio. Ta, é na praia, foi de boa... até passei por uma valeta... Mas estávamos os 3 morrendo de vontade de fazer xixi, longe de casa, na praia deserta....
Paramos o carro perto das dunas. O Matheus brigou Vai, para mais perto! Eu discordei Você quer que eu atole o carro, né?! Daí quero ver quem vai tirar! Ele riu e foi pro meio das dunas.... Voltando eu entreguei o carro (não gosto de dirigir na cidade) e fomos para casa. Na avenida passou uma loira (7 e meia da manhã) e o Matheus mexeu. Parou o carro e falou Vou lá perguntar o nome. A gente ficou rindo e, no meio do caminho, ele desistiu. Fiquei com vergonha... por vocês, claro! Claro... a gente acredita.... 
Finda a "noite", chego em casa (mais pra lá do que pra cá) e vou dormir. A noite foi boa, me diverti, ri horrores, dancei horrores... e até beijar eu beijei... um alemão... não me perguntem nomes, isso são detalhes irrelevantes... eu lembro a cor dos olhos dele, isso já conta, né?!
Mas mesmo depois de uma noite de diversão, vem sempre as consequências... não que não valha a pena, mas bem que meu sistema "anti-ressaca" poderia voltar a funcionar, né?! ^^




P.S. As imagens contidas nesse post não são de minha autoria e nenhum desses gatos é a Fran. Todas foram encontradas pelo Google.

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